Veja, essa questão é um pouco delicada de explicar. Vejamos...
Quando falamos de dynamic range, não estamos falando da quantidade de tons que a imagem tem, mas sim da relação entre essa imagem e o mundo real.
Uma imagem em JPEG terá sempre 256 tons por cor. E a foto em papel terá isso, não mais.
Contudo... contudo, esses 256 tons corresponderão a que variação de luz no mundo real?
Imagine que você está fotografando algo que tenha alto contraste. Se você fotografa com pouco dynamic range, algo que está na sombra fica preto e algo que está no sol fica branco. Mas se fotografa com alto dynamic range, o branco já não é branco, é rosinha claro, verdinho, etc. E o preto não é preto, é cinza esverdeado, etc.
Ao converter isso para o JPEG você não perde o rosinha, o verdinho, o cinza esvrdeado. Porque já houve a captura alongada, e os tons se arrumam dentro das 256 possibilidades.
Ao converter para o JPEG voc~e empobrecerá a fotografia tonalmente, mas o mais claro e o mais escuro continuarão da mesma tonalidade, não estourarão na conversão.
Observe só...
A imagem abaixo corresponde à captura em JPEG (um pouco melhor que ela seria)
Bem, eu converti esticando o dynamic range para recuperar as altas luzes, etc. Trabalhei nela em tiff 16 e depois reduzi para o JPEG. Veja que o dynamic range ampliado continua ampliado