Autor Tópico: UniWB e afins  (Lida 12628 vezes)

Pictus

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Online: 19 de Janeiro de 2009, 11:10:54

UniWB
http://www.guillermoluijk.com/tutorial/uniwb/index.htm

An Easier UniWB for EOS Digital Cameras (at least the XT)
http://photography-on-the.net/forum/showthread.php?t=485349

Using Magenta Filter for Shooting With a dSLR Camera Under the Daylight
http://www.libraw.org/articles/magenta-filters-on-digicam.html

White Balance in Digital Cameras: Problems
http://www.libraw.org/articles/white-balance-in-digital-cameras.html


BTW, vale dar uma "varrida" em http://www.libraw.org e http://www.guillermoluijk.com/index2.htm


Paulo Machado

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Resposta #1 Online: 19 de Janeiro de 2009, 13:05:47
Pictus, qual a sua conclusão?
When words become unclear, I shall focus with photographs. When images become inadequate, I shall be content with silent.  - Ansel Adams


Pictus

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Resposta #2 Online: 19 de Janeiro de 2009, 17:18:12
Descobri o esquema do UniWB este fim de semana, ainda estou digerindo as informações!

Como encontro a kaka do UniWB que tanto se fala?
No meu caso usei o esquema(dark frame) de deixar o lens cap(a tampa preta da objetiva) e
setar a digicam para medir o white balance(custon WB) e a mesma retornou um
erro, mas com o valor de 5300 G9...

UniWB é um valor de WB no qual o gráfico do histograma apresentado pelo LCD
sofre menos correções, possibilitando assim saber o “real” valor de cada canal.

O procedimento é  setar o WB para o UniWB e fazer a fotometria de modo que
os canais fiquem o mais para o lado direito possível do histograma sem estourar,
confira o próximo link.

Em digital para se conseguir a melhor imagem com o menor ruído deve-se expor
para lado direito do histograma(superexpor) http://123rawfotos.wordpress.com/1-headroom/pensando-raw-a-exposicao/
Mas como fazer isto corretamente já que o histograma apresentado pelo LCD da digicam
não representa a “realidade”?

Via UniWB dá para ter um resultado o mais próximo da “realidade”, possibilitando
superexpor o mais próximo possível do limite máximo.

Via AWB(Auto White Balance) estamos no limite de 1/80, não da para superexpor mais nada.


Via UniWB em 1/80 podemos verificar que ainda existe margem para superexpor mais um pouco.


Via UniWB BINGO em 1/60!

Neste caso(luz do dia) melhor ainda seria usar um filtro magenta para dessensibilizar o
canal verde oferendo assim maior margem ao canal azul e principalmente ao vermelho, não
disponho de um cc30M 55mm para poder comprovar, mas estou aceitando doações...



Vamos ver o que o ACR tem a dizer...

AWB 1/80 margem para +0,35 e em +0,40 estoura.


UniWB 1/60 na mosca! Margem de somente +0,05 e em +0,10 estoura.


O teste é meramente ilustrativo, ainda estou digerindo as informações e o
rawnalyze http://www.cryptobola.com/PhotoBola/Rawnalyze.htm
não suporta meu RAW, mas já deu para ver o potencial!!

« Última modificação: 19 de Janeiro de 2009, 17:55:06 por Pictus »


Paulo Machado

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Resposta #3 Online: 23 de Janeiro de 2009, 08:45:57
Just put the camera into manual exposure mode, dial in an exposure that results in a truly overexposed scene (f.e. ISO 800, A 1.7, S 5s) where all channels clip and the camera records only "white". With these settings (still in M mode) do a custom white balance (it doesn't matter if you point the spot metering area on a gray card since the picture will be fully blown out anyway). The camera will give an error warning but you can save the result nevertheless in one of the three custom wb slots.

http://forums.dpreview.com/forums/readflat.asp?forum=1037&thread=30632473&page=1
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Ivan de Almeida

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Resposta #4 Online: 23 de Janeiro de 2009, 10:06:41

Using Magenta Filter for Shooting With a dSLR Camera Under the Daylight
http://www.libraw.org/articles/magenta-filters-on-digicam.html


Do cacete...

É a mesma abordagem que estou adotando usando o filtro FLD que reforça magentas e azuis sobre o canal verde.

O interessante é que os verdes, no caso das paisagens, estão ficando mais ricos, mais cheios de micro-diferenciações que sempre fizeram falta na fotografia digital de paisagens. Porque afinal as micro-diferenciações são exatamente a a presença dos outros canais na definição dos tons, e não meramente luminância.

Citar
Conspiracy Theory

The spectral sensitivity of the sensor is established at the design time. The manufacturers of the cameras are forced to set the per channel sensitivity in such a way that the resulting images will be acceptable under both daylight and incandescent bulbs. From this point of view, the high sensitivity of the green light channel is a forced trade-off, allowing to get a reasonable color of the human face, under artificial lighting (the green is the auxiliary color, not generally present in the faces, but it is the closest to luminosity, and if it is underexposed, the noise will prevail). A knowledgeable photographer should correct for this, shooting in the daylight. Camera preview, ideally, is supposed to show the shot after the white balance is applied, especially taking into the account, such modes as print right from the camera, or print all selected from the compact flash card.

The situation with the histograms is much more complicated. Of course it is desirable and sensible when the histogram on the camera and the histogram displayed by the raw converter are similar, however the photographer should be informed of the real state of matters in the raw file. It well may be that those photographers interested in the real state of matters are very few, and they can use an easy way to cut the corner, and to trick the histogram display, forcing the camera to show a histogram which is much closer to the reality. Thus, the camera manufacturers have chosen the way that most of the users can appreciate.

« Última modificação: 23 de Janeiro de 2009, 10:10:48 por Ivan de Almeida »


Ivan de Almeida

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Resposta #5 Online: 23 de Janeiro de 2009, 10:10:24
Gostei, Pictus, vou ler isso tudo. Muito interessante.


Ivan de Almeida

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Resposta #6 Online: 23 de Janeiro de 2009, 10:13:23
Citar
O procedimento é  setar o WB para o UniWB e fazer a fotometria de modo que
os canais fiquem o mais para o lado direito possível do histograma sem estourar,
confira o próximo link.

Esta é exatamente a minha tese que motivou a compra do filtro FLD! Não obter a melhor imagem direto, mas obter o máximo de cada canal!

Bacanérrimos os links e o raciocínio.


Ivan de Almeida

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Resposta #7 Online: 23 de Janeiro de 2009, 11:16:53
UAU! Criei um WB customizado usando o método que ele propõe, de superexpor uma foto (aproveitei o céu nublado e disparei queimando todos os canais com 1s). Depois testei, e a foto saiu verde, como deveria sair com um WB zerado como o artigo explica. Depois coloquei o filtro FLD e fiz outra foto, e aí os tons chegaram bem próximos dos tons naturais.
Muito bom, agora vou descarregar essas fotos e verificar os canais individuais no RAW.


Pictus

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Resposta #8 Online: 23 de Janeiro de 2009, 14:30:43
Com a A300 tanto via darkframe ou branco estourado o UniWB é 5300 G9.
Bacana sim, agora é esperar os fabricantes acordarem...

Para quem gosta de explorar as possibilidades/potenciais.(ainda está em fase inicial) 
http://www.ojodigital.com/foro/perfectraw-perfectblend/


Ivan de Almeida

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Resposta #9 Online: 23 de Janeiro de 2009, 15:08:07
Pictus:

Os fabricantes não acordarão, nem é preciso que o façam, visto podermos fazer o processo sozinhos, sem eles.

Isso vai ao encontro daquela que é minha "ideologia oculta" na fotografia digital: o que me interessa ao capturar é obter o máximo possível do sensor, não o que os fabricantes organizaram para o uso.

E esses meios são bons para isso. Estou baixando o PerfectRAW.
Aliás, o RAWTherapee também usa do DCraw como engenho.

Nós estamos em um novo patamar. Assim como antes havia quem usasse RAW e quem usasse JPEG, agora teremos quem usa RAW através do ACR ou LR e quem o usa através de programas mais refinados e ao mesmo tempo menos amigáveis. o DCraw sempre foi um excelente conversor, mas de uso muitíssimo áspero.


Pictus

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Resposta #10 Online: 23 de Janeiro de 2009, 16:15:18
Não custava nada uma opção para histograma puro, até uma versão nova de firmware poderia prover isto.

Esqueci de avisar para instalar a fonte victor-pixel.ttf que vem junto do ZIP do PerfectRAW.
A intensão do PerfectRAW não é gerar uma saída final e sim prover a melhor saída a ser tratada no
PS, teste de ruído http://www.ojodigital.com/foro/perfectraw-perfectblend/222840-tratamiento-del-ruido-en-perfectraw.html
« Última modificação: 23 de Janeiro de 2009, 16:16:56 por Pictus »


Ivan de Almeida

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Resposta #11 Online: 23 de Janeiro de 2009, 17:20:40
Tem de isntalar um tal de NetFramework sa Microsoft para rodar.
Ainda não instalei


Pictus

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Resposta #13 Online: 24 de Janeiro de 2009, 09:56:33
Pictus;

Andei lendo tudo isso nos sites indicados ou derivados desses que você mostrou. Bem interessante, mas eu já assisti antes essa tentativa de criar desenvolvedores de RAW que morreram na praia. Principalmente em um contexto onde exite o RAWTherapee, que oferece as mesmas rotinas de demosaico e um custo de uso muitíssimo mais acessível.
Experimentei ontem o PerfectRAW e não acho que ele tenha me dado nada além do que o RAWTherapee me dá de forma muito mais amigável.

Continuo com a impressão que o único algoritimo diferenciado nessa confusão toda é o Neural Network do SharpRAW, pela brutal produção de detalhes (microdiferenciações de cores), conquanto dificílimo uso. Ao contrário da maioria das pessoas não ligo muito para ruído, então não me comovem algoritimos cujo objetivo seja produzir fotos sem ruído (aliás, também bem produzido no SharpRAW).



fabio_yamauti

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Resposta #14 Online: 24 de Janeiro de 2009, 21:23:39
Muito bom! Fiz uns testes aqui usando o WB automático e personalizado com uma foto totalmente superexposta (todos pixels brancos).
Fiz uma foto com WB automático expondo para a direita no limite do histograma, câmera marcando 1/40s, f/1.8.
Mudei para WB personalizado usando a foto totalmente branca. Desta vez, fotografando a mesma cena com 1/40s e f/1.8, os canais vermelho e azul recuaram um pouco para a esquerda. O verde ficou mais à direita mas creio que seja porque eu fotografei sob luz fluorescente. Ajustei a câmera para 1/25s e f/1.8, fiz novamente a foto e agora sim os canais vermelho e azul encostaram no lado direito do histograma. Fui mais além e fiz outra foto a 1/20s e f/1.8.
Abri as fotos no ACR e tentei corrigir a exposição e o WB para as fotos ficarem semelhantes. E, como era de se esperar, a foto com maior exposição 1/20s e f/1.8, apresentou menos ruído nas áreas de sombras que as outras fotos.
Gostei deste método de calibrar o WB da câmera. Torna o histograma mais confiável para nós que usamos RAW.

Abs,
Fabio
Fotografia Karatê Ecoturismo Geocaching